Dor na Coluna Vertebral! Causas, sintomas e quando devo me preocupar? 3

A dor na coluna é uma das queixas mais comuns nos consultórios médicos e pode afetar pessoas de todas as idades. Seja leve e ocasional ou intensa e incapacitante, esse tipo de dor pode impactar significativamente a qualidade de vida, dificultando tarefas simples do dia a dia como caminhar, trabalhar ou até dormir.

Causas mais comuns

As dores na coluna podem ter diversas origens. As mais frequentes incluem:

  • Hérnia de disco: ocorre quando o disco intervertebral se desloca e comprime raízes nervosas, gerando dor local ou irradiada para braços ou pernas.

  • Estenose do canal vertebral: estreitamento do canal por onde passam os nervos, geralmente associada ao envelhecimento.

  • Bico de papagaio (osteófitos): projeções ósseas formadas por desgaste articular.

  • Espondilolistese: deslizamento de uma vértebra sobre a outra.

  • Cisto sinovial: formação benigna que pode comprimir estruturas nervosas.

  • Tensão muscular ou má postura: especialmente comuns em jovens e adultos que passam muitas horas sentados ou em frente ao computador.

Sintomas que merecem atenção

A dor pode se manifestar de diferentes formas:

  • Dor localizada ou irradiada para os membros

  • Formigamento, queimação ou dormência

  • Perda de força em braços ou pernas

  • Dificuldade para caminhar ou permanecer em pé por muito tempo

  • Rigidez ao levantar ou após longos períodos de repouso

Quando procurar um ortopedista

Nem toda dor nas costas indica um problema grave, mas é fundamental buscar avaliação especializada quando:

  • A dor dura mais de uma semana sem melhora

  • Há histórico de quedas, traumas ou esforços repetitivos

  • Sintomas neurológicos como perda de força ou dormência aparecem

  • A dor interfere nas atividades diárias ou no sono

Diagnóstico e tratamento

O ortopedista realiza uma avaliação clínica detalhada e pode solicitar exames como radiografias, ressonância magnética ou tomografia para identificar a causa exata da dor.

O tratamento varia conforme o diagnóstico e pode incluir:

  • Fisioterapia

  • Medicamentos anti-inflamatórios ou analgésicos

  • Bloqueios e infiltrações guiadas por imagem

  • Cirurgias minimamente invasivas, como a cirurgia endoscópica de coluna, indicada para hérnias, estenoses e outras alterações estruturais.